segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Informações sobre tratamento e edudação de autistas

Descobrir que a sua criança tem autismo pode ser uma experiência aflitiva. Para alguns pais o diagnóstico é uma total surpresa, para outros, a confirmação de uma suspeita por vezes antiga, misto de alívio e dor para a família que já esperava (ou até buscava) este diagnóstico. Seja qual for o caso, você provavelmente tem muitas perguntas sobre como proceder.
Antigamente, muitas pessoas com autismo eram colocadas em instituições e os profissionais não conheciam tanto sobre autismo quanto conhecem hoje (aqueles que se mantêm atualizados). Atualmente, sabe-se que com escola e tratamento adequados, as crianças com autismo podem se desenvolver ainda que de forma diferente da das outras crianças.
Se não há cura para o autismo, existem abordagens educacionais e de tratamentos que reduzem alguns dos desafios associados a esta deficiência. A intervenção terapêutica pode ajudar a diminuir os comportamentos destrutivos e a educação deve ensinar atividades que promovam maior independência da pessoa com autismo. Mas, assim como o autismo não é identificado por um único sintoma ou comportamento (mas um conjunto deles), não há uma abordagem que seja eficiente por si só. O tratamento para ser eficaz precisa atender as necessidades comportamentais individuais de cada criança.

Abordagens Educativas e Terapêuticas  para o autismo
Enquanto você pesquisa, você vai ouvir sobre muitas abordagens diferentes, como musicoterapia, equoterapia, reorganização neurológica, comunicação facilitada, PECS (comunicação por figuras), vitaminas, dietas. Algumas abordagens foram comprovadas cientificamente, outras não. Mas ainda que tudo isso pareça confuso, é preciso que você escolha o que for melhor para o seu filho. Converse e faça muitas perguntas aos profissionais de cada área e mantenha-se atualizado sobre os novos estudos e pesquisas sobre o autismo.

Cada criança autista tem habilidades e necessidades únicas
Pessoas com autismo, são, antes de mais nada, pessoas como todas as outras. Possuem qualidades e fraquezas. O que as pessoas com autismo têm em comum é um transtorno do desenvolvimento, um distúrbio de comunicação, que se manifesta em cada um de maneira diferente. Alguns indivíduos apresentam inteligência na média ou acima da média da população, enquanto outras, abaixo da média.
Os objetivos acadêmicos precisam estar adequados a habilidade intelectual e nível de funcionamento do indivíduo. Algumas crianças precisam de ajuda para entenderem as situações sociais e desenvolverem respostas adequadas, enquanto outras talvez apresentem comportamentos agressivos ou de auto-agressão que requerem assistência. Nenhum programa sozinho será eficiente para todas as pessoas autistas, por isto é importante que você encontre o ou os programas que serão mais adequados às necessidades do seu filho.
Tanto o programa educacional quanto a abordagem terapêutica devem estar adequados às necessidade individuais do seu filho.
 
 
Abordagens Complementares
Ainda que a intervenção educacional seja a chave para melhorar a vida das pessoas com autismo, alguns pais e profissionais acreditam que certas abordagens terapêuticas exerçam papel importante no desenvolvimento das habilidades comunicativas e na redução dos sintomas comportamentais associados com o autismo. Estas terapias complementares incluem música, arte, esportes, terapia com animal, e são realizadas individualmente ou não. Todas podem ajudar aumentando as oportunidades de comunicação, desenvolvendo a interação social e proporcionando conquistas. Estas abordagens podem proporcionar maneiras positivas e seguras da criança autista desenvolver relações em ambientes protegidos.
Arte e música são particularmente úteis para a integração sensorial, promovendo estimulação tátil, visual e sonora. Musicoterapia também pode auxiliar no desenvolvimento da compreensão da linguagem. A arteterapia pode promover uma forma de expressão simbólica, não verbal. Terapia com animais incluem equoterapia onde a criança pode obter benefícios físicos e emocionais. Melhora a coordenação motora e a auto-confiança.
Qualquer que seja abordagem terapêutica preferida, é importante reunir informações sobre o tratamento e tomar uma decisão consciente.
 

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